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quarta-feira, 7 de julho de 2010

o tour e o pavé

o ciclismo tem perdido o interesse nos últimos anos, seja pelos sucessivos escândalos de doping, seja pelo aborrecimento em que o tour se tornou nos últimos anos; os dois factores cruzam-se e entrecruzam-se todos os anos e o tour, que continua a ser um dos maiores espectáculos desportivos mundiais, tem visto a sua popularidade cair em flecha. o do ano passado, então, chegou a aborrecer de morte e o que o salvou nem foi o desporto, mas as fofoquices e intrigas à volta da liderança partilhada da astana entre armstrong e contador.

porque o traçado do ano passado foi bastante criticado por prever poucos pontos de dificuldade extrema - e, consequentemente, de discussão pela geral -, a organização decidiu incluir na primeira semana, que é tradicionalmente reservada a etapas planas e de discussão ao sprint, alguns troços de pavé, característicos das clássicas de primavera. o pavé é similar ao nosso paralelo, mas existem diferentes tipos de pavé e estão, na maior parte das vezes, em muito mau estado. já se sabe, portanto, que com bicicletas de estrada a probabilidade de joelhos, cotovelos, e até caras, em sangue aumenta exponencialmente.

resultado: quedas e mais quedas; a maior parte do pelotão corre já, pelo menos um bocadinho, esmurrado; diferenças de tempo consideráveis entre os candidatos à vitória na geral; desistência de vários corredores, entre os quais um dos favoritos (embora menos favorito que o irmão) frank shleck. tudo isto em três dias de prova, apenas, tendo o primeiro sido um prólogo curto.

por tudo isso, era já expectável que aparecessem críticas de todo o lado: "porque este traçado é uma vergonha", "porque com as quedas os ciclistas já não vão correr como correriam", "porque põe em causa a integridade física dos ciclistas", "porque o pavé é mais btt que ciclismo de estrada"; admito que inventei a maior parte destas citações, mas o importante está no aparecimento de críticas, provavelmente a maior parte delas produzidas pelos que também no ano passado criticavam um traçado completamente diferente do deste ano.

não há traçados ideais e nem são eles os culpados pelo aborrecimento que o ciclismo no geral e o tour em particular mergulharam. são, isso sim, o doping e o que se faz para ludibriar os testes, as equipas multimilionárias e as lutas de egos e a prepotência e o tempo que a uci perde com questões menores.

lamentem-se as quedas e as desistências, sim, mas este ano o tour começa com espectáculo e disputa pela geral desde os primeiros dias. e se não surgirem casos de doping relevantes na edição deste ano, talvez se fale em melhor tour de sempre no final. se não for esse o caso, é só mais um prego no caixão da modalidade.


escrito por by joão martinho Email post



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